Memórias e curiosidades, 100 anos depois

Bem ataviado este nosso Joaquim

Joaquim Barrão

Joaquim Barrão

Joaquim Barrão, soldado do C.E.P., arregimentado ao Corpo de Artilharia Pesada nº1, numa típica fotografia [sépia] com decor trompeloeil. Não pertencendo este nosso conterrâneo ao oficialato, a quem o regulamento e uniformização das tropas permitia o uso de bengalão (espécie de robusta bengala encastrada a metal na ponta) que em campanha substituía a espada, podemos intuir –
porque nos aparece com uma ligadura no indicador da mão esquerda e firmando-se numa só perna – que o apoio de madeira com que se deixou fotografar pode ser consequência de alguma incapacidade temporária.
Regressou saudável à vida civil, teve uma vida plena e morreu velho, contrariando a lógica do devastador conflito.

(…) A Alemanha declarou guerra a Portugal ou só especialmente aos batalhões do C.E.P. ? (David Magno, major)

(foto gentilmente cedida pela neta, D. Lurdes Veríssimo, a quem agradecemos através do seu filho António)

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