Este trabalho “Almeirinenses na Grande Guerra”, tem subjacente não a glorificação do acto bélico, mas antes cultivar a memória preservando-a e honrar dessa forma, todos os nossos conterrâneos – mais de uma centena – que naqueles campos frios e húmidos da Flandres, deram o seu melhor para sobreviver aquele horror.
Alguns infelizmente não foram bem sucedidos nesse intento, que talvez tenha sido mais amistoso para os que morreram, do que para os que lhe sobreviveram, como o parecem dizer estas palavras de Erich Maria Remarque, na sua obra “A Oeste nada de novo”:
“Se tivéssemos voltado para casa em 1916, poderíamos ter causado uma tempestade com a dor e a intensidade das nossas experiências. Se voltarmos agora, voltaremos exaustos, vergados, gastos, desenraizados e vazios de esperança. Já não seremos capazes de lutar.”
Francisco Pereira
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